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sábado, 29 de novembro de 2008

Ponteiros

Sob a espreita dos ponteiros

uma folha de papel no rosto trazida pelo vento

uma mensagem de saudade

escrita a mão em letras borradas

traduzidas num encontro casual

versos sem rima que dizem

o quanto é bom ter você

rodando comigo nessa ciranda de ponteiros

onde os segundos correm mais rápido que os minutos

e descobri o quanto é bom amar você em mim

com o silêncio da vida me dizendo baixinho:

não desperdices nada desse carrossel.

Um comentário:

Sueli Maia (Mai) disse...

Oi, Márcio.

É isto. A felicidade é hoje, apesar das horas q passam.
continuo gostando.

Abraços.

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