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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Juntar pedaços

Quando a mão se redescobre
Num leve afago e toque,
Quando aquece o ar do coração,
É papel picado que se espalha
Pra depois ser folha de canção.
Quando braços se enlaçam
Num abraço,
Quando olhos enxergam além da razão,
É recorte que forma uma união.
Quando um sorriso
Enxuga uma lágrima,
Quando uma nuvem se dissolve
Em gotas d`água,
É ser um mesmo rio de grande extensão.
Quando as palmas ecoam num salão,
Quando o verbo está num tempo presente
E as fuligens da vida deixadas para trás,
É juntar pedaços de muitas pessoas
Numa mesma mão.

2 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Ei, tu não vais me fazer chorar. Ah! Márcio, não vale!!!
Cuida de escrever algo laranja-contente...
Só viajarei no sábado a noite.
Ainda podes me fazer cócegas.

Vai lá que tem texto fênix.
Só prá saberes que estou bem.

Carinho.

Dauri Batisti disse...

Tem tempos bons. Tem tempos assim. Mas há tempo para tudo, como já é sabido. Então melhor recolher os verbos no tempo presente enquanto se pode.

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