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domingo, 4 de janeiro de 2009

Ensaio sobre a verdade absoluta e os desafios da descoberta

Estes pequeninos que alicerçam
essa estrutura cambaleante,
são mais notáveis que a carcaça
Que esfolia a carne e me carrega para lá e para cá.
As verdades que se findam num fim em si mesmas
são algemas da alma,
tão inflexíveis, que se tornam absolutas
para a dúvida, meramente.
Hoje, correr atrás dos vaga-lumes,
é uma arte para poucos,
e um exercício de buscar novas descobertas
pelo simples fato de brincar.
Então, estes pequeninos,
transformam-se na única razão de tudo,
a única força plausível de se mensurar incomensurável.

3 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Bem, mas ai está a minha luta, exaustiva de Ser EU... Buscar possibilidades e óbvio, eu era triste quando achava, ingenuamente, que só haviam DUAS, Ser ou NÃO-SER...
Descobri, em meio aos 'pirilambos' que iluminaram-me em uma noite, daquelas bem escuras, que 'eureca' há múltiplas possibilidades. 'tecerpalavras' é algo assim.
As palavras, como os problemas do viver, são sempre as mesmas. O tecelão, trama em seu tear, tantos desenhos, quantos queira, se estiver inspirado e, o mais importante, querendo 'tecer' algo diferente de tudo, jamais pensado.

Querido, sou criança e sou mulher. Sou feliz e, por vezes, me entristeço...
Nestes polos, vou sendo e vivendo, em doses diárias em que me ensaio e me sou, apenas sendo...
(divaguei, né? Ou, como tu dizes, e eu adoro, 'viajei')

E não me leva muito a sério, não tenho receitas ou saberes sobre o outro.
Não estou certa também, se amanhã, serei diferente, pensarei diferente, amarei, de outro modo, escreverei, com outros arranjos.

Não há mesmo paradigmas de um viver.

E te gosto mesmo assim, como és.
Sei que talvez o meu gostar, seja, apenas, mais um dos infinitos gostares que a ti, endereçam, mais, Exuperry pensou algo que ainda lembro.

' a rosa era especial'
És algo assim, especial. Um talismã!
( aiii isto foi ridículo)

Carinho, querido, continua...
Continuarei aqui, lendo e lendo, sempre, enquanto for sempre...
Ah!
Essas palavras que confirmam os comentários que eu faço, quase sempre me fazem rir, a palavra de agora foi, imagine...'socar'
Jamais soquei ninguém...rssss
Beijos

[ rod ] ® disse...

Vagalumes me remetem a tenra idade... ao fado infantil de ser... hoje vejo-os bem longe como forma de luz a me ainda guiar.

Vim de outros blogs te conhecer.

Abçs meu caro,






Novo Dogma:
ceGo...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

Cris Animal disse...

Oi Márcio! Valeu pela visita no meu blog e valeu mais ainda pela sua mensagem deixada por lá. Estou viajando e hoje tirei o dia para matar a saudades dos meus amigos blogueiros...rs O que não venho conseguindo fazer com a viagem!
Vaga-lumes... nossa ! Isso me remeteu a toda a poesia que existe no meio do mato. Esses bichinhos de luzinhas mágicas que fazem a noite no meio do mato, mais mágica do que já é por si só.
Vou linkar vc! Voltando de viagem, sigo seu rastro...rs
Um ano novo lindo pra vc !
beijo............Cris Animal

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