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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Fogo

O fogo que há é deixar o córrego lento
inundar calçados de muitos pés,
é preencher a sola de muito chão,
espantar carrapichos pelo caminho,
que nalgum varal ficou mesmo
estampando em pontinhos pretos,
a camisa branca que vestiu de dia
o melhor pano proteção
que o corpo consegui vestir
embaixo de nuvens de sol
que o vento assoprou para longe.
O fogo que há é da noite
o sorriso que o sono não veio
por ficar largo, mais ardente
e lambuzado de preguiça,
coisa que dente não mostra,
coisa que nem olho enxerga
por estar guardado por baixo
do cobertor de película fina
de alma, transparente,
fogo de gente, fogo iminente.

4 comentários:

Quintal de Om disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Quintal de Om disse...

Há ainda aquele que envolve os abraços mais ternos,mais desejosos, os beijos mais carinhosos e os mais exuberantes.
Aquele que brilha na íris do olhar, refletido noutro olhos espelhos de nós, sorrisos que não tem fim!

Abraços Girassóis de fogo sol pra ti, amor!

Ester disse...

Olá Marcio!

Deixei um email explicando um pouco melhor sobre a Blogagem Coletiva,

qualquer dúvida entre em contato!

Abs,

Dexter disse...

Cara, isso aqui é bom mesmo. Gostei!
Parabéns pela poética.
Parece que a Sam é a tua maior fã (até rimou), rs rs.

Abraço.

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