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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Às vezes

Às vezes sinto um ir embora
jogando fora um tudo de sonhos...
Que a verdade é essa mesma explícita,
um tudo de se esconder,
um pouco de se revelar
apenas paraíso, pássaro preciso
voando livre, verbo conjugado
nesse instante murcho.
Às vezes, o coração é tanto fragmento,
que nem junta mais tanta saudade,
que nem se encontra aberto ou fechado,
simplesmente bate
ao sopro aleatório do viver.

5 comentários:

Quintal de Om disse...

E se o bater for somente o que se resta, que bata então.

Que permita-o bater e que nunca deixe de fazê-lo.

Que cada "tum tum" seguido de infinitos "tás" seja leve como respirar.

Bata querido. Bata sempre dentro do peito. Do seu jeito, no esquerdo, no ventro, no direito... não importa!
Bata forte
Bata fraco
Choramingando
Sorridente...

Bata junto
Bata só
Bata como for...

Batendo firme, sendo dor, guardando amor... nunca deixe de bater.

Mesmo que essa seja a única forma de se sentir no mundo.

Meu beijo mais carinho, querido meu.

Sam

Gil. disse...

"nem se encontra aberto ou fechado,
simplesmente bate."
Ah, gostei um tanto!

O mar me encanta completamente... disse...

Irrigado e nutrido
o caminho das tuas
poesias.
Amo le-las...

Beijinho, querido!

Canal Cereja disse...

Que boniito *-*
As palavras formam um tecido consistente e brilhante.
rsrsrs'
Adoreei!!

Abraço! :D

Sueli Maia (Mai) disse...

Há VIDA!
Há a consciência de si e do amor que sente.
Tudo, um pouco, às vezes...
A impermanência está em tudo e nisto o nada. Ficar e ir...
Os sonhos e o viver.
As vezes me bate uma saudade imensa de ti, sabe?

Mas a vida vai nos levando como se estivéssemos na correnteza d um rio ou em uma caminhada em que, estamos linkados mas em rotas paralelas.

Beijos, querido.
Fica bem.
Carinho,

Mai

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