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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Sobre as inconsistências do ser

Em meio a mil frases brilhantes
não há uma que justifique o caos que
um simples descobrir em sorriso e lágrima
pode causar por estar aqui, agora e adiante no tempo.
Pois que sou perecível como carvão que já fora broto
e sou ainda mais a luz que se expandira
pelas bordas de uma estrela que não existe mais:
aquele centro concentrado de brilho não era eu,
eu era o que ainda sou: um segredo prestes a ser revelado.

3 comentários:

Dauri Batisti disse...

Um segredo prestes a ser revalado ainda é segredo. Essa sagrada porção individual, singular.

Um abraço.

Anônimo disse...

Lindo poema, amigo, parabéns mesmo ! Tenho um poema que se chama "A inconsistência do escuro", e na estrofe final, coloquei: "no escuro, não há sombras do que fazemos / nem resquícios dos lugares aonde fomos/
no escuro, não somos nada mais, nada menos/do que as estranhas criaturas que nós somos", ou seja, um segredo para nós mesmos, um mistério transcendente.

Beijos, amigo, bom fim de semana !

Erica de Paula disse...

Também sou perecível como carvão!!!

Lindo mesmo!!!

Bjos em teu coração!

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