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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Noite íntima

A única nobreza experienciada,
a virtude trazida à tona,
ou a vicissitude outorgada pelo vício do ébrio,
são as que destinam a ele,
pois este, eterno palhaço e vil,
pelo subterfúgio da moralidade,
que o condena incessantemente,
será sempre a própria morte findada em si mesma,
quando os aplausos calarão,
não só o seu tombamento,
mas o de todos os virtuosos e nobres,
numa canção de noite íntima.

5 comentários:

Dauri Batisti disse...

Cada um com suas noites íntimas, noites da alma. No fundo são grandes os desejos de luz.

Sonia Schmorantz disse...

"Conte a sua história ao vento,
Cante aos mares para os muitos marujos;
cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.
Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manhã seguinte pelos garis.
Abra seu peito em direção dos canhões,
Suba nos tanques de Pequim,
Derrube os muros de Berlim,
Destrua as catedrais de Paris.
Defenda a sua palavra,
A vida não vale nada se você não
viver uma boa história pra contar."
(Pedro Bial)

Na impossibilidade de entrar em detalhes, como eu gostaria imensamente como todos amigos que tenho, venho trazer um pouco de poesia e desejar que seu domingo, sua nova semana seja de mil cores, que tenhas muitas alegrias!

Um abraço

Sônia

Vivian disse...

...escreves com a intimidade
de quem tece as palavras
com fios de sensibilidade
ímpar.

emaranho-me em seus traços
e gosto de sentir-me assim
envolvida na emoção de estar
aqui deixando beijos meus.

smakssssssssss, lindeza!

Paula Barros disse...

Estava sexta-feira a noite comentando aqui e faltou luz, perdi o comentário.

Falava sobre a moralidade, a que nos impede de sermos quem somos, que nos aprisiona.

boa semana!

José disse...

e as vezes somos o tombamento disperso. belo conto.
seguir?

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