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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sem limite

Sobre a mesa,
um prato raso de espera,
qualquer palavra solta
para preencher a boca
com o que há de verbo...
Sobre a folha,
um rabisco se desenhou,
foi o instante que eu quis,
fugir desse dia gris
qualquer letra miúda
para soletrar essa graça
de fabricar poesia.
Sobre o céu,
foram reticências que
ficaram ao acaso
do poema que se
desmanchou ,
um rapto de sonho
que o meu tamanho
sem fronteira
não preencheu de ilusão.

4 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Destaquei este trecho:
Sobre a folha,
um rabisco se desenhou,
foi o instante que eu quis,
fugir desse dia gris
qualquer letra miúda
para soletrar essa graça
de fabricar poesia.
Ah, como tem dias assim, que gostariamos de colorir com poesia, mas nem sempre conseguimos, como você conseguiu aqui...
Um abraço

Beatriz disse...

De uma sensibilidade imensa esse poema teu. adorei.
beijos e beijos poeta

Sueli Maia (Mai) disse...

Palavras tecidas que deitam Poemas coloridos por palavras. Ciclos dos dias sem limites...

Fica bem, querido.
Abraços,

Anônimo disse...

Lindo seu poema, Márcio, adorei de verdade. Saudades, lindo poeta, que você seja sempre muito feliz. Beijos, Juliana

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