África, rica África,
a fricção da minha
tez desgovernada
que enverniza esse brio
tão atril.
África, jangada estética
na pincelada
e ornamento
no lamento
do teu riso ágio.
África, rica África,
a súa métrica
é ápice
que enovela o meu ser...
domingo, 4 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Cativa
Há quanto tempo assola
em seu corpo tão frio
essa mesma esmola
de esfolar o meu cio?
Guarde as cartas na mesa
escolha a navalha
a vida é obesa
pra quem nunca falha
Se o seu quarto é pobre
então não me esqueça
apenas me cobre
dos pés a cabeça
e seja assim:
esse pedaço de mim
como quem não tem nome
esse algo sem fim
que ainda me consome
feito peia da vida
há ainda quem diga
há esse céu de pano
há na minha saliva
o sabor de urtiga
ruminado esse ano
Há a minha hora cativa
de olhar adiante
sem dizer adeus...
em seu corpo tão frio
essa mesma esmola
de esfolar o meu cio?
Guarde as cartas na mesa
escolha a navalha
a vida é obesa
pra quem nunca falha
Se o seu quarto é pobre
então não me esqueça
apenas me cobre
dos pés a cabeça
e seja assim:
esse pedaço de mim
como quem não tem nome
esse algo sem fim
que ainda me consome
feito peia da vida
há ainda quem diga
há esse céu de pano
há na minha saliva
o sabor de urtiga
ruminado esse ano
Há a minha hora cativa
de olhar adiante
sem dizer adeus...
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