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quinta-feira, 12 de março de 2009

De repente

De repente, descubro que e mim
não há mais ternura,
descubro que sou uma vidraça estilhaçada
procurando destino para morar
minha secura, morar meu fel
e, mais que em qualquer outro,
perfurar meu ânimo,
minha inquietude
esvaziar o coração de sorrisos bons.
De repente, eu sou gente.

4 comentários:

Quintal de Om disse...

... Pra preencher o seu peito imenso de estrelas cintilantes.

Esta noite, estarei a admirá-las. E sempre!

Beijos de sempre no sempre do agora!

Sueli Maia (Mai) disse...

Ei, meu coração de menino...
Que éisso de palavras que perfuram???
Nem combina contigo esses versos...

Agudos, agulha, faca amolada, navalha na carne...

Ai...
Cadê meu amigo quetecia palavras pequenas e amorosas???

Quero ele de volta,aqui para acalentar os leitores, a poesia e o poeta...

beijos,

Mai

O mar me encanta completamente... disse...

De repente...Um lindo poema!!
Parabens Márcio!!
Só vim te ler e dizer “Boa noite”.
E quero dizer q não sei como foi seu dia.
Quais as decisões q vc precisou tomar, e quais foram adiadas.
Mas olha, todo dia é uma chance de mudar sua vida pro resto da vida...
p melhor ou não.
Pensa nisso ta ?
Dorme bem, q Papai do céu lhe abençoe!!
Meu carinho.

Luciana Horta disse...

Esse é o grande barato de ser GENTE!
Ora calor, ora frio, ora terno, ora vazio.
Imagine-se um pedra...

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