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terça-feira, 27 de outubro de 2009

cacos de telha

deixei para mais tarde
meus cacos de telha,
o bilhete amassado
que eu não terminei,
aqueles desalinhos
que eram peleja
de revelar
qualquer parte minha
desse enleio
de amor... deixei...
...qualquer parte
esquecida ao cais
do instante,
pois mais do que antes
é ingrato o meu sono
que me consente
dormir ao revés de sonhar...

2 comentários:

Beatriz disse...

com ares de infinito, contínuo, íntimo.
beijo poeta

Katrina disse...

Saber sonhar e construir isso, é uma arte

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