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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Dialética

Sou o insumo nexo do inacabado,
overdose de riscos,
que meus dramas e pormenores
dilaceram, e vertem,
e secam a razão
de flâmula e verso
para sanar de amores,
todos, os que ainda tive,
os que não me fugirão às garras
ainda em cartilagem,
meu riso de brim,
pelo selvagem mar da tranqüilidade.

5 comentários:

Dauri Batisti disse...

, ainda bem que as garras para o amor estão em cartilagem, ou seja são firmezas de ternura e carinho.

Um abraço

Sueli Maia (Mai) disse...

E pouco importa a vertigem no amolecer do amor, a gente cresce.
beijos, poet'amigo

Lílian Alcântara disse...

Já eu:
Sou o nada
encubado
por uma densidade
de prazeres mornos
Sou o tudo,
quando esvazia

Anônimo disse...

Oi Márcio,

Tranquilo e "limpo" de corpo e alma, até que o amor se apresente...

Beijos,

Sentimentalidades-Todas disse...

A medida da contradição que nos constitui e nos faz impar...

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