Não há nada que detém
a rua com seus muros próprios
atrás de um vermelho cru
na esperança de uma janela
que receba acenos, morte
de passagem, funerais
homens com a vista curta
e seus jornais embrulhando
o cotidiano com notícias
diante do morro, a sorte
de espichar os olhos nús
e sumir fotografia
dentro de um buraco escuro
os cães ladrando a vida
depois que essa noite cai
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 5 dias
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