Às vezes,
Quando vamos bem fundo no abismo,
Quando chegamos no limite do abandono,
Quando as lágrimas secam,
Quando o amargo torna-se o sabor mais agradável,
Desnudamos nossa alma
Para a luz nova
Que está por despontar no horizonte.
Às vezes,
O segredo está mesmo
No código indecifrável da vida,
Está na água barrenta da fonte
Que depois, calma e mansamente,
Acomoda-se num desnível
Para tornar-se límpida e transparente.
Ás vezes,
Quando caímos,
É que nos levantamos,
Quando estamos perdidos,
É que estamos nos encontrando,
Quando sofremos intensamente,
É que estamos caminhando
Para o amor merecimento
Que tanto tentamos encontrar.
Às vezes,
Basta saber esperar,
Basta ter paciência o suficiente
Para que o tempo
Encaixe as coisas como pecinhas
Difíceis de um bom quebra-cabeça.
Um comentário:
Oi Mázinho, meu curumim!
Que lindona essa foto do por do sol da casa da Hosana!
Amo vc!
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