Pelas arestas de mim,
visível, inconfundível,
abstrato, relapso,
urge meu fim,
algo notável,
algo submerso,
onde guardei meu sonho
que se soltou por aí,
que veio dar aqui,
nesse incomensurável
valor de ser real.
Resta apalpá-lo,
resta restaurá-lo,
pois, que agora,
sou espátula,
raspo meus pedaços
e junto-os por ai,
em ti, em qualquer lugar.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 6 dias
4 comentários:
Oi, querido.
Dias de chumbo me deixam sem norte e minha sorte é te achar por aqui.
Gostei do poema, cheio de sons.
beijos, Márcio.
Com calma voltarei para ler o que perdi esses dias.
Carinho, muito.
Sonhos que se soltam, sempre voltam pra nós...
Lindo poema!!
Vc não vai passar no meu blog pra pegar os dois selos que te repassei?
Bjs :)
Espátula e junta. Como o mundo não para e então temos de nos reajuntar rapidamente, que estejamos sempre prontos. Adorei a liberdade, adorei.
Abrço perfumado.
E continue a espalhar sempre seus sorrisos por aí, pelas arestas do mundo!
Beijos Meus, querido!
Postar um comentário