Ao som do tamborim
um samba cantado
e a gente, santidade em alegoria,
sambando um bar, cavaco e violão.
Cartão postal de minha cidade,
as pernas longas balançando o corpo canção
fazendo gíria com a simpatia
gemendo saudade e alegria
no embalo do tom,
halo suporte de fé, de gosto,
de sorriso escancarado
gingando o dia
com a malandragem chorosa
da cuíca, uh, uh,!
Tum, tiquibum, bum, bum!
E o tambor entra protetor
e padrinho das tardes
de dias ensolarados.
Ah, essa gente tem samba no pé!
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 6 dias
4 comentários:
Samba no pé e muito amor no coração.
Quanta sensibilidade demonstrada nesse poema.
Há uma profunda ternura que conforta e consola...
Apalusos!!
Meu carinho , Márcio, sempre.
"Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba pra gente sambar"
Beijos Meus, embalados em cuícas desfilantes pela avenida e salões onde os pés, celebram o samba que bate, num tum tum de coração.
Olá!
Adorei o poema... não deixe o samba morrer mesmo.
Beijo grande e Feliz Páscoa :)
Eis a alegria da gente que ri e saltita em samba nos chãos...
Adorei isto!
Lembrei do meu domingo passado.
Beijos, querido!
Fica bem.
Mai
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