Feed

Assine o Feed e receba os artigos por email

domingo, 21 de junho de 2009

Feno

Qual novilho, ruminando as horas,
voa lento o alento
que bebe essas rugas,
essas linhas do agora,
onde a vida é uma senhora sentada
à beira do destino?...
Aqui, qualquer menino
colhe um sorriso,
escolhe um guizo
e sai em cambalhota
chacoalhando os infortúnios
e espantando a demora.
Aqui, tal qual feno,
a casca madura da felicidade
é se permitir ser mastigado
e tragado pelo viver.

3 comentários:

Quintal de Om disse...

Aqui, ali, ali acolá... que os sorrisos colhidos do menino, da menina, da senhora, do homem de negócios que tem sua gravata enforcando a liberdade...

Que os sorrisos, sejam eles de qualquer cor, qualquer textura, tenham ao menos o sabor doce de felicidade estrelada quando na mordida, na dentada, no sugar, no mastigar.... escorra pela boca essa coisa de criança, de brincadeira.

E que seja doce, seja qual for a fruta escolhida ... pelo menina, menina, senhora, pelo senhor das gravatas pendurando sonhos.

Boa Noite, menino que colhe sorrisos.

Carinho,
Sam

Erica de Paula disse...

Lindo poema viu?

Aliás é sempre bom encerrar a noite te visitando!!!


Bjos, boa semana!

Sueli Maia (Mai) disse...

O ritual de acasalamento dos cavalos marinhos consiste em dar cambalhotas e dar cambalhotas
ou aqueles saltos estrela, é libertador de alma e sorrisos presos.
Meninos guardados em caixas, também são alforriados por cambalhotas. Portanto eu adoro sorrisos, cavalos marinhos e cambalhotas.
Beijos, poeta lindo.
Fica bem
e por favor não deixe de dar mtas cambalhotas ...
Ruminar nem sempre é bom, tu sabes.
É um gasto de energia danado...

Arquivo do blog