De tarde é chegar em casa,
um alívio de espera,
beber a sede que o dia secou
e escorraçar do corpo
a rua que ficou pesada
de tanto assunto,
de tão alheio que é o instante
misturado de ausências.
Depois, é comer um pouco
de silêncio ouvindo uma canção
destoando aquelas vozes
surdas que um viaduto
espalhou em meu coração.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
4 comentários:
...E que esse silêncio, no fundo, seja paz.
Beijo meu, querido!
Adorei seu textinho.
Beijossssssssss
Inevitável...começei a ler e lembrei do meu avô!
Acho que tudo me lembra ele...rs
esse chegar em casa é tão bom ! O porto seguro da alma e do corpo.
beijos
Lindo poema !!!
Beijos, Juliana
Postar um comentário