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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ode à invenção de ser

O insurgente vazio da espera
é tão vago quanto uma esfera inacabada
que ressuscita no calabouço
do imperfeito alguma forma
de ser apenas abstrata.
É tão cega a certeza,
que qualquer mudança que toma o vento,
tira-nos da convicção de absoluto.
O que faz sentido nessa inconstância toda
é esse culto que temos pelo absurdo...
Absurdo de sermos nada...

4 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

ab-surdos e vazios não ouvimos nem vemos os vazios nem as pontes.
Poemas são motes e modos de atravessarmos os abismos desta vida.

Beijos, amigo querido.
Fica bem. Estás?
Saudades de teus poemas ao vivo.

Katrina disse...

Somos um absurdo a parte

Beatriz disse...

Ser,é, absolutamente absurdo.
beijo beijo

Erica de Paula disse...

Mas a invenção de ser é linda aos teus olhos...
E consegues transmitir isso...


Bjos♥

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