Aqui, pescando alguma coisa na internet,
entre canivetes e sonhos,
diáspora da razão,
calcando o instante com bytes necessários...
Termina o limite de tudo, finda – pois era
um dia de sol, choveu tempestades
e bateu na minha janela uma letra marrom,
um sino sem tom, forte e branco
como qualquer flanco sem sabor.
La fora era tudo verdade,
aqui dentro, alguma saudade sem tato,
algum fato imprimido e um estilete
encostado na garganta pedindo sede...
Na rede, era fausto e fauno – tomates vermelhos
e um espelho invisível retratando
o mesmo ponteiro do relógio
que girava nas salas várias do mundo...
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
4 comentários:
Ah, mas ainda se verá nascer por entre sol e chuva um bonito arco-íris...
Ah se verá!
E a verdade brotará em toda as partes, sim!
Agora, quanto à saudade... deixe-a secar, se não vale mais à pena!Se não tem mais tato, nem cheiro, nem sabor... Deixe-a secar.
Pode fazer bem...
Até, moço...
Ah, mas que coisa linda ...
Quanto encanto há por aqui...
Bjos*
Finda a pesca:
peixe na isca.
Abraços,
Marcelo.
E há os 'tomates verdes fritos' e há os tomates maduros e vermelhos que estão prontos para o cozer ou comer in natura.
beijos, amigo querido.
Fica bem.
Postar um comentário