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quarta-feira, 9 de junho de 2010

íris descontraída

contrair a boca,
o corpo astuto
a pele densa
de vapores líquidos
contrair o pulso
o soco avulso
que as intrigas
convocaram.
a língua é o fruto
maduro que mastigas
com sabor saliva
de amor,
ondulações da dor
que eu deduso
bruta negociação
de sorrir
e cair em distração...
é assim um pensamento
vago, após o beijo,
após o abstrato
desenhando maravilhas
através da íris
descontraída.

Um comentário:

Quintal de Om disse...

E que as maravilhas contornem e enfeitem sempre o leito do seu olhar mais singelo ;-)

Beijo meu!

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