O sempre é tudo e nada
um pé descalço perene
pela estrada...
As gargantilhas do desespero,
o tombo da lucidez,
a líquida imagem
do amor: são tudo mar,
tudo estrelas,
constelação de versos
que atrela em minha alma
o desejo consistente,
a fome de sal e pedra,
a lânguida insensatez
de me construir
de verbo,
de me destituir desse
aço irreversível de razão
e me fazer
de carne e sonho.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 5 dias
2 comentários:
São esses poemas que eu falo, tu cometes na emoção dos comentários e espalhas por ai.
Vez outra eu encontro um desses no 'inspirar'.
Simples assim, poemas.
abraço imenso
O material sempre etéreo de que é feito o poeta.
Gostei, Márcio!
Beijo.
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