a rua é minha capa invisível de liberdade. nela me arranho de concreto e encontro acolhida nos braços rudes cheios de lida da desesperança, esse feto inesperado de verdade e cura onde me alivio da loucura presa da cidade cheia de arranha céus.
Só as palavras parecem nos libertar das garras da cidade grande, ai de nós se não fosse a poesia! Vejo a liberdade com os mesmos olhos que olho a solidão verdadeira. Com o tempo aprende-se a ser livre mesmo vivendo em cárcere, e também a estar sozinho mesmo rodeado de uma multidão...
gosto de te ler, porque me ocorre sempre "Por que não escrevi isso antes?"
Existe um segredo
que está calado
e quer dizer mais que a palavra pode revelar.
Nesse segredo
eu confesso minhas verdades
e solidifico minhas mentiras.
Meus medos são estradas abertas n`alma
pedindo passagem
para revelar meu eu.
4 comentários:
Caro amigo,
Só as palavras parecem nos libertar das garras da cidade grande, ai de nós se não fosse a poesia!
Vejo a liberdade com os mesmos olhos que olho a solidão verdadeira.
Com o tempo aprende-se a ser livre mesmo vivendo em cárcere,
e também a estar sozinho mesmo rodeado de uma multidão...
gosto de te ler, porque me ocorre sempre "Por que não escrevi isso antes?"
Meu abraço com admiração!
A nossa própria prisão fazemos dentro de nós mesmos, assim como a liberdade... De ser, sentir e estar no mundo.
E, definitivamente, o céu NÃO é o limite.
Gostei.
Meu abraço pra você!
ah que lindo..
meu sonho era ter uma capa da invisibilidade, haha.
A rua e seus rostos repetidas, suas expressões guardadas em cada beco sem saída.
Ótimo poema, adoro te ler, Márcio.
Beijo.
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