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domingo, 26 de dezembro de 2010

Graveto Bar

deixar de lado
as coisas tristes,
porque ninguém ria
nem chorava,
apenas era
fim de semana
e um balcão solitário
esperando
a hora exata
de pedir um drink
e brindar a vida
como se nunca
houvesse acaso,
como se nunca
houvesse ido,
como se o vazio
fosse apenas
mais um companheiro
naquela distração...

3 comentários:

nydia bonetti disse...

fazer do vazio um companheiro, talvez seja a saída... bom te ler, márcio. abraços.

Zélia Guardiano disse...

Lindo, Marcio!
Vi-me sentada no "Graveto Bar", tendo à minha frente o vazio...
Gostei demais da possibilidade de fazer dele um companheiro!
Enorme abraço, querido.

Anônimo disse...

Lindo poema! Soou como Blues, amei!

Beijo.

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