seus dentes amarelos são pequenos elos que descobri quando minha boca fechada tentava me aprisionar. agora, incontinente, apresso-me para buscar essas perdas que deixou amarradas num adeus...
cordões de prata prateando o tempo desbotando seu amarelo elo dourados anos onde o riso é flor que abre e faz dos dentes cerca viva por todos o jardim.
Existe um segredo
que está calado
e quer dizer mais que a palavra pode revelar.
Nesse segredo
eu confesso minhas verdades
e solidifico minhas mentiras.
Meus medos são estradas abertas n`alma
pedindo passagem
para revelar meu eu.
2 comentários:
cordões de prata
prateando o tempo
desbotando seu amarelo
elo
dourados anos
onde o riso
é flor que abre
e faz dos dentes
cerca viva por todos o jardim.
Be:)o
Gostei muito das imagens bem entrelaçadas no poema.
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