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sábado, 4 de junho de 2011

América

Ame, rica
composição de estar bem,
acirrada métrica
nos balaios deste zen...
Gatos inoportunos
pelos túneis da noite.
Um grito noturno,
infortúnio e açoite
onde prevalece
a rima vagabunda
que margeia os dias
desse poeta que aceita
o senão dessa estrada
sem chão...
Aproveito o verso gauche
de Bolaño e Drummond
e na tortura dos dias
me desintegro.

Um comentário:

Quintal de Om disse...

Amo!
Esse meu chão
latino americano
italiano
espanhol
tiodo nascer de sol
amo o arrebol
que clamo
e enriquece
meus olhos
esse espetáculo
na minha janela
e me aquece
o peito
a beleza que só
minha terra tem.

Ficou lindo, Márcio.
Be:)o

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