Na minha infância moram
cacos de telha,
esconder no invisível
onde me pegam
de súbito
o pulo de um pé só
a galgar quadrados no chão.
Moram braços
esticados
abraçando o mundo
girando a órbita
de construir poesia
com ciranda
e na varanda
ouvindo as histórias
sob à luz de estrelas.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 5 dias
4 comentários:
Parabéns amigo.Bela poesia.Abraço.
Obrigado Vinicius.
A minha, guarda uma amarelidade não só do tempo, mas das lembranças brincando de pega-pega pelas esquinas, de esconde-esconde nas frestas das árvores.
De um jeito que não encontrou o seu caminho longe das descobertas.
É uma ponte que sempre atravesso, já crescida, sem adultecer.
Tem cheiro de casca de árvore
e não de mofo.
Beijo n'alma,
Samara Bassi.
Isso mesmo Sam. A infância tem cheiro de aurora.
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