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quarta-feira, 17 de março de 2021

Presente contínuo

A poesia é uma ira e não rima com nada senão absurdo que não é o som que um mudo vê nem a imagem que o cego escuta nem o tato que o nariz sente nem o cheiro dos olhos de uma flor derramado em lágrimas. A poesia é um verbo contínuo que está em tudo isso junto e invertido.

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