O medo bate em minha porta:
não creio simplesmente que seja possível,
Pois parece que alguns frutos,
Dos quais não desejei comer,
Vieram nascer em meu jardim em outras primaveras.
Eu tento espantar, tento dissimular
Para poder beber um pouco dessa água tão doce.
Eu te ofereço meu endereço,
Minha morada
E a eternidade de um instante:
a entrada é a porta do teu coração.
Um conselho:
voltarei sempre para casa enquanto guardares
As chaves.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
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