O cheiro subiu a escada trazendo lembranças
Saciando a boca, que derrama sabor, grãos cosidos.
Um prato branco e raso forrado de feijão,
Arroz alvo misturando, fumaça subindo quente,
E o omelete despedaçando pelas beiradas,
Cúmplice e passivo, aos olhos famintos.
Por essas mãos, ela, dona de eu estar aqui,
E por onde o fogão se revela
Mais que um forno quente,
Por essas mãos, Dona Terezinha, senhora do dia,
Dona do amanhecer em demasia,
Quando molda o sonho em doce de batata,
É que se faz a vida, é por onde me moldei em poesia,
Assim, em teimosia espelhada:
Arroz e feijão com omelete batido.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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3 comentários:
Ah! o bom poeta
faz salivar e o olfato sentir os cheiros, temperos, feijões e delícias de todas as donas Terezinhas que generosas, alimentam
Márcios e marias.
Adorei, sem fome, salivei.
beijo e uma flor.
um bom ano
Oi,
AI!!!!!
Que fome!!!!
E tem coisa melhor q arroz com feijão, feito com amor e carinho?!
AHHHHH!!! Não tem!
Muito obrigada pelo comentário, vindo de vc, sempre com poesia tão boa, me sinto lisongeada!
bjinhos
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