Estes pequeninos que alicerçam
essa estrutura cambaleante,
são mais notáveis que a carcaça
Que esfolia a carne e me carrega para lá e para cá.
As verdades que se findam num fim em si mesmas
são algemas da alma,
tão inflexíveis, que se tornam absolutas
para a dúvida, meramente.
Hoje, correr atrás dos vaga-lumes,
é uma arte para poucos,
e um exercício de buscar novas descobertas
pelo simples fato de brincar.
Então, estes pequeninos,
transformam-se na única razão de tudo,
a única força plausível de se mensurar incomensurável.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2009
(242)
-
▼
janeiro
(31)
- Apanágio
- O menino do sorriso estrela
- Dó, ré, mi, fá, girassol, lá, si eu ficar aqui ouv...
- Campo dos pirilampos
- Dessas coisas que não sabemos por que
- Poema do infinito (ao meu avô)
- Desembrulho
- Minha Casa
- Bem mais que perto
- Ei...
- Campos de morango
- Caminho do sol
- Vazio...
- Prisioneiro da ilusão
- Nota de acolhimento
- Peregrino
- Joio
- Cinco
- Girassol
- Amora e Pêssego
- Rosa Vermelha
- Bélico
- Ícone
- Frêmitos
- Retalhos
- Ensaio sobre a verdade absoluta e os desafios da d...
- Não tirem fotografia, por favor
- Insanidade
- Sobre a beleza: amai e verás.
- Desiguais
- Regresso
-
▼
janeiro
(31)
3 comentários:
Bem, mas ai está a minha luta, exaustiva de Ser EU... Buscar possibilidades e óbvio, eu era triste quando achava, ingenuamente, que só haviam DUAS, Ser ou NÃO-SER...
Descobri, em meio aos 'pirilambos' que iluminaram-me em uma noite, daquelas bem escuras, que 'eureca' há múltiplas possibilidades. 'tecerpalavras' é algo assim.
As palavras, como os problemas do viver, são sempre as mesmas. O tecelão, trama em seu tear, tantos desenhos, quantos queira, se estiver inspirado e, o mais importante, querendo 'tecer' algo diferente de tudo, jamais pensado.
Querido, sou criança e sou mulher. Sou feliz e, por vezes, me entristeço...
Nestes polos, vou sendo e vivendo, em doses diárias em que me ensaio e me sou, apenas sendo...
(divaguei, né? Ou, como tu dizes, e eu adoro, 'viajei')
E não me leva muito a sério, não tenho receitas ou saberes sobre o outro.
Não estou certa também, se amanhã, serei diferente, pensarei diferente, amarei, de outro modo, escreverei, com outros arranjos.
Não há mesmo paradigmas de um viver.
E te gosto mesmo assim, como és.
Sei que talvez o meu gostar, seja, apenas, mais um dos infinitos gostares que a ti, endereçam, mais, Exuperry pensou algo que ainda lembro.
' a rosa era especial'
És algo assim, especial. Um talismã!
( aiii isto foi ridículo)
Carinho, querido, continua...
Continuarei aqui, lendo e lendo, sempre, enquanto for sempre...
Ah!
Essas palavras que confirmam os comentários que eu faço, quase sempre me fazem rir, a palavra de agora foi, imagine...'socar'
Jamais soquei ninguém...rssss
Beijos
Vagalumes me remetem a tenra idade... ao fado infantil de ser... hoje vejo-os bem longe como forma de luz a me ainda guiar.
Vim de outros blogs te conhecer.
Abçs meu caro,
Novo Dogma:
ceGo...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Oi Márcio! Valeu pela visita no meu blog e valeu mais ainda pela sua mensagem deixada por lá. Estou viajando e hoje tirei o dia para matar a saudades dos meus amigos blogueiros...rs O que não venho conseguindo fazer com a viagem!
Vaga-lumes... nossa ! Isso me remeteu a toda a poesia que existe no meio do mato. Esses bichinhos de luzinhas mágicas que fazem a noite no meio do mato, mais mágica do que já é por si só.
Vou linkar vc! Voltando de viagem, sigo seu rastro...rs
Um ano novo lindo pra vc !
beijo............Cris Animal
Postar um comentário