Talvez a noite mansa
deite o corpo à luz da manhã.
Como quem pede e não é lembrado,
espichou as pernas curtas
pelo fecundo do chão,
e dissipar a sombra triste
para um alumiar de estrelas
com um cobertor de céu.
Cobrir o que era léu
e fazer serão com esse ar de velas:
era quem não tinha abrigo,
vestiu da madrugado, o véu.
Era quem guardava perigo
desses olhos estreitos,
fosse o tempo sem limite
dos teus brinquedos de fuga,
que agora guarda bronca
de parecer ter medo da escuridão.
Tem bandeiras no horizonte
hasteando tanto do que ficou,
tem risos de infantes,
que nenhum lençol já embrulhou...
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
5 comentários:
Para além de belo e eloquente,
sobressai neste seu poema a sua humildade,
que é símbolo de grandeza na personalidade.
Raramente temos a oportunidade
de sentir na alma os reflexos de um
poema com tanta força de sentimentos.
Minha admiração.
Beijinho
Boa tarde.Sou visitante novo, descobri o teu blog através do blog "inspirar-Poesia, da Mai, e achei bem interessante os teus posts,voltarei mais vezes para curtir os teus poemas.
Uma boa tarde amigo.
Abraço.
Olá, obrigado por nos visitar. Ótimos poemas. Gostei muito do seu comentário, bastante pertinente. volte por lá.
Abraços cara
ps: vi seus interesses no perfil....tem bom gosto cara, colocaria varias dessas coisas iguais a vc
uma delicadeza melancolica nos versos, encantadores.
beijo beijo poeta
Me lembrou um pouco a infância
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