eu não sei porque é
que calo esse desespêro
com o qual coloco
trôpego e cambaleante
esse meu bêbado errante
de vestir cálices na noite...
não sei porque açoite
se me faço obstáculo
de sentir cócegas
nesas estrias de rir
um copo cheio
transbordando afeto
e um aperto de mãos
que acabei de receber...
eu sei apenas, cúmplice,
de estar meus lábios
dormentes, minha cama quente
pedindo o abrigo morno
do meu corpo frio...
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
3 comentários:
corpo cheio, versos cheios...
beijo beijo
...fantástico sim, meu querido!
fantástica é esta tua intimidade
com as palavras.
beijos e saudades..
Sua poesia sempre encanta!
Saudades daqui...
Ler voce é um prazer...
Beijos!
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