Ainda sou essas sobras de poeira
assentadas no chão,
o vento irrompendo contra
as pernas quase nuas
da mulher descendo a ladeira
e um vestido estampado
resvalando a pele,
revelando uma beleza dançante
ao quebrar dos quadris...
Ainda sou essas arestas de tempo
espalhadas pelas horas vadias,
um cálice postado à mesa,
dois olhares sustentados
pelos cotovelos numa pirâmide
de faces acesas pela luz da paixão...
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
3 comentários:
poema cheio de formas e olhares.muito bom.
beijo beijo poeta
Muito bom amigo..
te desejo um ótimo domingo.
abraços
Hugo
isso acabou em sexo
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