quando eu estou no teto do tempo
estou no colo vazio da vida
colhendo na poeira da parede
algum amarelo
nalguma moldura,
qualquer retrato vencido
um sorriso embranquecido
que afague ainda
a tarde cinza dos meus dias
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Quem sou eu
- Márcio Ahimsa
- Existe um segredo que está calado e quer dizer mais que a palavra pode revelar. Nesse segredo eu confesso minhas verdades e solidifico minhas mentiras. Meus medos são estradas abertas n`alma pedindo passagem para revelar meu eu.
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3 comentários:
Poesia que emoldura o vazio que estrangula-nos.
"Tempo, tempo, tempo, tempo..."
beijos, Márcio
Ahhhhhhhhh se conseguissemos monopolizar o tempo...
Tua poesia mostra a realidade dos nossos dias.
beijinho de saudadessssssssss
Vamos moldar o que tem de mais belo neste nosso horizonte da vida, encher de cores, também as mais belas e reluzentes nos cantos vazios e embranquecidos e tornar os momentos, lembranças daquelas jamais esquecidas!
Um abraço
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