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domingo, 6 de junho de 2010

pandora

alguém está roubando,
antes, a minha vida de vícios,
depois, o meu futuro de tijolo e acabamento,
antes, o meu passado graveto,
agora, minha história de risco
que eu rabisco com um giz no chão...
às vezes era confusão,
uma marreta na mão,
algumas pedras quebradas
e encher de alegria
o meu pobre coração...
algum dinheiro para comprar
o meu brinquedo
e fazer poesia barata
com rimas terminadas em ão...
- Ei Seu José, vê se acaba logo
com essa fina ralé de alegoria!
- Trás consigo o verbo
de um agora, pois o meu abrigo
é uma pergunta sem resposta:
e agora José?

2 comentários:

Quintal de Om disse...

E agora Seu José?!

Vai um bolinho com café?

Uma lareira, fogão á lenha... Uma massagem nos pés?

Qualquer carinho, qqr abrigo... meu amigo!
Que as encotas já são respostas José.

Seu José, Seu José... termine logo isso e venha , mas venha com fé!

Katrina disse...

e agora? Agora eu saio de fininho com medo desse gigante dos versos

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