Ao teto
a saciedade
varrida de brisa
ventila a dor
que nessas veias
ardem,
ar de vertigens
que incendeia
o virgem instante
de mornez e tédio.
No fim, semblante
aliviado
e poesia,
arquiteto de fazer
o tempo passar
tranquilo e fresco.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 5 dias
3 comentários:
Ventos artificiais soprando argumentos poéticos. E na aridez desses tempos, ventiladores de teto espalham a tua poesia.
Adoro o frescor de teus versos, Márcio.
Adoro sentir a leveza e simplicidade de tua alma.
.
Este aqui me lembrou os primeiros de há dois anos atrás. Quando se é assim como tu, que tens a alma cheia de poesia, a exasperação, sem reclamação, transborda poeticamente.
adorei!
beijos mil
Sim, o tempo passa tranquilo e fresco.
Mas, o que arde nas (minhas) veias é de um outro nome
Gostei desse post.
Beijo meu
Olhar para o teto e autoventilar... só pensei nisso, e nos cobertores que chutei para sentir o ar da criação.
Beijo.
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