o animal é um homem selvagem,
nem salvo de corpo,
nem limpo de alma...
e tem presas também, meu deus!
e urra aflito,
e foge para o lado.
e tem patas também, meu deus!
e trepa em árvores,
e caça cansado...
a fome é uma companhia
que só alivia
quando é devorada
por esses dentes,
por esses olhos
de animal faminto.
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Quem sou eu
- Márcio Ahimsa
- Existe um segredo que está calado e quer dizer mais que a palavra pode revelar. Nesse segredo eu confesso minhas verdades e solidifico minhas mentiras. Meus medos são estradas abertas n`alma pedindo passagem para revelar meu eu.
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5 comentários:
Este eu vi nascer e ficou bom demais.
beijos
É estranho nos dar conta do animal que há em nós, de sermos famintos, de caçarmos, fugir se acuados e atacarmos. Tento me despir da minha pele de animal e o que sobra é uma leve lembrança de um ser, somente, desnudo.
Li seu comentário poema na Nydia e adorei. Vim te visitar e te sigo!
beijos
a fome nos iguala. e faz do homem a grande fera. e são tantas a fomes. e são tantas as feras...
beijo, boa semana!
...é por isso que vivemos
enjaulados, reféns dos
instintos ainda indomáveis.
um dia...quem sabe...
muitos beijos com saudades.
Oi. Tudo blz? Estive por aqui. Interessante. Apareça por lá. Abraços.
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