O que muda, o centeio do amanhecer,
pessoas correm,
tropeçam no invisível
e um “bom dia” alheio
nem responde.
Correm para onde? Para que?
Pergunta minha ignorância.
Desusam a existência
numa roupa
de vender jornais.
O relógio, a buzina,
despertam memórias
de onde não se sabe onde...
O cão ladrando o nada
é mais real
que meu contracheque
validando
as flores de plástico
que enfeitam meu jardim
de sem tempo.
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há uma semana
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