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domingo, 16 de novembro de 2008

Sempre longe

O poeta está sempre longe

Por isso sofre

Por isso é amigo do vazio


O poeta está sempre longe

E sente fome de abrigo

E sente a pele em lacuna


O poeta está sempre longe

E enxerga por sorrisos fechados

E visita por endereços perdidos


O poeta está sempre longe

Mas não longe na distância

Está sempre longe no tempo

Um comentário:

Anônimo disse...

Mais um lindo poema, Márcio, sempre excelente no que escreve !

Voltarei aqui para ler sempre e sempre, abraços cordiais de sua admiradora,

Juliana S. Valis =)

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