qual posto é grito
que ocupa nessa arritmia
de cerdas únicas?
e é teorema e paladares
caminhos frios
que eriçam em vergalhões
esses pêlos rarefeitos
nenhuma boca cansada
nega a súplica, a saliência
de um calafrio,
corpo derramado
de escamas,
enquanto engana
a fome de água,
desvirtuada sede
de verter um ato cúmplice
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 4 dias
4 comentários:
Que haja fonte pra descansar o beijo empoeirado, os abraços frouxos...
Que haja calor pra aquecer os calafrios
Que mate a sede das bocas ressecadas pelos dias, pelo sol... o próprio suor.
Que haja lágrimas pra misturar com a chuva
Que haja o tempo e as marés... e um lugar comum, cúmplice entre os extremos.
Meu beijo pra você.
Muito obrigada!
te digo o mesmo!
agradabilíssimo passeio por tua letras!
A cumplicidade é quente na invernia, e leve quando tudo ao redor esquentar. O cúmplice conjuga o verbo companheirar.
belo!
A sede da alma não tem fim...
A boca jamais saberá o gosto do infinito,
ela se farta de momentos..
viajei no seu lirismo,
Bjs,
Ξ ѕ t є я ☆
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