nem aço... mormente disfarço o que acho simples, nessa beleza de tardinha, meus olhos não escolhem a cor, apenas o tom, daltônico é o dia que não espera meu riso se abrir...
Ah, gosto! De tardinha me pintar de amarelo gris, Do vento na ponta do nariz anunciando que lá vem a chuva pra fazer feliz quem ainda é aprendiz e não se habituou a ouvir e compreender o que o mundo diz.
Ah, gosto! De janeiro à dezembro, com gosto de agosto no rosto redondo um rodar de horas que embalam no balançar das cordas presas no enroscar da íris com a aquarela da tarde.
Gosto por demais... dessa tardinha minha, ninando meu fim de dia.
Existe um segredo
que está calado
e quer dizer mais que a palavra pode revelar.
Nesse segredo
eu confesso minhas verdades
e solidifico minhas mentiras.
Meus medos são estradas abertas n`alma
pedindo passagem
para revelar meu eu.
3 comentários:
ficou bonito demais!
abraços, querido.
Lindo, simplesmente lindo!
beijos
Ah, gosto!
De tardinha me pintar de amarelo gris,
Do vento na ponta do nariz
anunciando que lá vem a chuva pra fazer feliz
quem ainda é aprendiz e não se habituou a ouvir e compreender o que o mundo diz.
Ah, gosto!
De janeiro à dezembro, com gosto de agosto
no rosto redondo
um rodar de horas
que embalam no balançar
das cordas
presas no enroscar
da íris com a aquarela da tarde.
Gosto por demais... dessa tardinha minha, ninando meu fim de dia.
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