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sábado, 27 de novembro de 2010

Libélula

na superfície,
o vício inacabado
de uma pequena onda
sem atenção
fazendo rotina
da sua sina
de se desmanchar
aos pés áridos
do chão.

3 comentários:

Zélia Guardiano disse...

Lindo poema, amigo Márcio!
Poucas palavras, dizendo tanto...
Encantou-me!
Forte abraço

Sueli Maia (Mai) disse...

As libélulas são tão ágeis quanto frágeis.

beijos, meu querido

Anônimo disse...

Cada poema mais lindo que o outro aqui.

Tão bom te ler, meu amigo, afaga a alma.

Beijo.

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