não sei o que faço,
estreito o meu caminho
e justifico o passo
e equilíbrio em desalinho...
é igual espelho -
onde me espera - que há?
na capital, a rua tem um fim
e toda descomposta
vai fazendo estrias em mim,
meus pés em desenlaço,
cadarço e o carmesim
do seu lábio  causando
embaraço onde não sei esconder.
assim, disfarço...
domingo, 30 de janeiro de 2011
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2 comentários:
Alargue o passo
e estreite as distâncias
que a esperança é passarinho nas mãos.
Quando se dá conta... foi numa corrente de ar que não passou em vão,
feito andorinha fazendo verão.
Que há?
não sei responder a pergunta que faço
e os dias são cadarços unindo cordas pra levar o espaço desavisado
chegar num abraço esperado, nem desesperado.
Há, isso há... algo ao alcance das mãos.
Beijo, poeta menino! :)
Vi você lá no Alegrias de Quintal e senti vontade de ver mais. E gosto do que vejo, do que sinto. E vou lendo seu poema e percebendo que, com lábios em púrpura, como se equilibrar?
Só o poema dá conta do disfarce.
Um abraço
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