a terra grita,
um charco de nós -
escrita pronunciada
pelo embargo da voz,
que calada,
balbucia orvalhos
pelo chão...
e são pássaros
as folhas desprendidas
que o vento,
que a chuva desinibida
deixou de fora
desse verão...
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
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4 comentários:
Sempre gostoso estar aqui...
Ai, soprou mansamente este poema, lindo!
Beijo.
Versos encantadores, meu querido Marcio!
Título suave para poema feito de pluma...
Abraço, amigo!
a Zélia está coberta de razão.
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