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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

a dança das águas

a terra grita,
um charco de nós -
escrita pronunciada
pelo embargo da voz,
que calada,
balbucia orvalhos
pelo chão...
e são pássaros
as folhas desprendidas
que o vento,
que a chuva desinibida
deixou de fora
desse verão...

4 comentários:

CARLA STOPA disse...

Sempre gostoso estar aqui...

Anônimo disse...

Ai, soprou mansamente este poema, lindo!

Beijo.

Zélia Guardiano disse...

Versos encantadores, meu querido Marcio!
Título suave para poema feito de pluma...
Abraço, amigo!

Anônimo disse...

a Zélia está coberta de razão.

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