sou estranho
do tamanho
de um grão
e nesse humus
tão fecundo
me inundo
sou estranho
abro a porta
do avesso
e entro
e desço
e esqueço
que não
ainda não
pertenço aqui
sou estranho
porque faço
poesia
porque de dia
vivo uma vida
de cão
e de noite
morro de vez
GRANDES FAVELAS - meu novo romance
Há 4 dias
4 comentários:
Ah, lindo poema!
Adoro teus jogos de palavras!
Bjos no coração!
Belíssimo, Marcio!
Belíssimo!
Parece que você tem palavras guardadas na sua cartola de mago...
Abraço.
Encaixei-me nessa sua estranheza.
Vc escreve muuuiiito, Márcio! =)
Beijinho.
De estranhezas e avessos somos feitos. Lindo poema!
bj grande
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