quando num estreito
canto,
o olhar divaga
acuando a hora infeliz,
nem tempo rude - não -
apenas esboça
falar, mas os lábios calam,
também o corpo fenece.
ainda assim
os olhos dizem,
estranhamente cheios
de algum brilho,
a coisa toda
rodeada de desencanto,
uma sensação que não
causa euforia,
mas uma atmosfera
que enferruja o
instante no
inesperado encontro
de desconhecidos.
domingo, 16 de janeiro de 2011
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Um comentário:
E o desconhecido sempre apavora...
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