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terça-feira, 18 de agosto de 2009

da flor que eu senti

será que ela vem
pernas de pano, braços de vento,
coração de flor?
hoje, minha pele esteve por um triz,
quis me debandar para outras calçadas,
dessas que recebem tapete de vento,
dessas em que o pensamento
é uma lufada de mar
onde o sal é um sol sorrindo poesia...
ah, será que ela vem
sem meandros, com teus toques sutis?
aqui minha pele é verniz
lustrado por intensidade de tuas mãos...
se eu fosse verso de teu luar,
eu estaria nuvem branca dispersa
em teus risos como um verso
de teu amor transbordado,
de teu sorrir calado.

2 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Lindo!
Leve como o vento e o cheirode uma flor que passou no cabelo de alguém. Leve como somente as mãos que escrevem com amor e com a alma, consguem escrever.
Poemas a leveza e o aroma da flor que tu sentiste.
E conseguiste deixar soltos no ar, o poema, o aroma da flor e o amor à poesia.

Tão bom leristo agora, tem cheiro de manhã e brisa de poesia.

Abraços, amigo querido.

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Márcio Ahimsa

pernas de pano, braços de vento,
coração de flor?

COISA MAIS LINDA EM LETRAS POÉTICAS,
MEUS CUMPRIMENTOS,
EFIGENIA COUTINHO

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