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domingo, 9 de agosto de 2009

Singularidade

Eu quero tua beleza discreta
para me fazer cócegas no coração...
Quero tua pose de dança,
tua reverência de aplauso,
para morar riso em meus lábios.
Quero tua leveza de folha
para as sutilezas minhas
de poesia que não finda,
pois tua silhueta é poema,
tua boca é letra,
teus cabelos versos sem rima,
teus olhos alumbramento
que derramam em avidez
por singularidade.
Eu quero um rodopio,
teus braços como pluma no ar,
para ser fotografia em meu pensamento
e sussurrar teu hálito virgem
em minhas inquietudes
de me ser...

4 comentários:

Quintal de Om disse...

E que seu coração sorrie e rodopie contente nessa singularidade de ser e estar.

Você merece essa leveza...

Carinho meu.

Vivian disse...

...que lindo!

um beijo, poeta!

Beatriz disse...

Você me comove...é lindo ao extremo.

Abraão Vitoriano disse...

"pois tua silhueta é poema,
tua boca é letra,
teus cabelos versos sem rima..."

isso é lindo, apaixonante...

querer fotografar poesia em donzela, é belo.

abraços,
boa semana.

fica com Deus.

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